Os bastidores de uma rotina de gravações e evangelização com Frei Gilson
31 de Julho de 2024
Na Quaresma, Frei Gilson decidiu fazer um sacrifício pessoal significativo, entregando a Deus algo muito precioso: seu sono. Em uma entrevista, ele revela como essa prática começou com um propósito simples de acordar às 4 da manhã para rezar o Rosário diante do Santíssimo, transmitindo a experiência ao vivo para quem desejasse participar. O que começou como uma penitência pessoal rapidamente se transformou em um fenômeno, com milhares de pessoas se juntando à sua jornada espiritual.
Entrevistador: Durante a Quaresma, você decidiu fazer um sacrifício pessoal significativo, oferecendo seu sono a Deus. Como começou essa prática?
Frei Gilson - Eu senti que precisava dar algo mais a Deus, algo que realmente me custasse. Pensei no meu sono, que é algo muito precioso para mim. Decidi que durante 40 dias, acordaria às 4 da manhã para rezar o Rosário diante do Santíssimo. Perguntei a Jesus se era possível transmitir isso para pessoas com insônia, e assim começou.
Entrevistador: Você mencionou que sua surpresa foi a quantidade de pessoas que se juntaram à sua prática. Quantas pessoas estavam envolvidas?
Frei Gilson - Sim, minha surpresa foi que, em vez de apenas pessoas com insônia, muitas outras se juntaram. No início, eu não tinha ideia de quantas pessoas estariam interessadas. Nas primeiras Quaresmas, tivemos cerca de 317.000 pessoas participando, um número que foi alarmante para nós.
Entrevistador: Como foi para você lidar com essa quantidade de pessoas e com o novo apostolado?
Frei Gilson - As primeiras Quaresmas foram desafiadoras. Eu dormia apenas 2 a 3 horas por noite e ainda tinha que realizar pregações, receber convidados e manter a minha paróquia. Era muito cansativo e as pessoas notavam meu cansaço.
Entrevistador: Como você ajustou sua rotina para lidar com o cansaço e manter a qualidade do seu trabalho?
Frei Gilson - Hoje, entendo melhor o ritmo. Às vezes consigo descansar um pouco depois do Rosário, mas há momentos em que não é possível. Aprendi que um descanso adequado é crucial, mas descansar demais pode prejudicar o sono noturno. Tento equilibrar o descanso necessário com os compromissos do dia.
Entrevistador: Como você se sente agora em relação ao seu sono e à sua resistência?
Frei Gilson - Com o tempo, desenvolvi resistência. Agora, 5 horas de sono já são suficientes para mim, e 6 horas é o céu. Aprendi a valorizar o descanso, mas continuo respeitando a importância do sono para a saúde. Nunca imaginei que chegaria a esse ponto, mas estou muito feliz com a minha capacidade de me adaptar.
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=BCr0acOEH_c
https://www.youtube.com/@SantoFlowPodcast
Instagram: @santoflowpodcast
Outras notícias
-
Semana Santa: nossa esperança está enraizada na ressurreição de Cristo
-
Semana Santa: entre Silêncio e Esperança, uma caminhada de Fé
-
Amor de Jesus é gratuito, não se compra nem se mendiga, afirma Papa
-
Homem invade igreja e destrói imagens do Bom Jesus e de santa Edwiges em São Paulo
-
Durante a Semana Santa não se celebra nenhum santo
-
É pecado ser viciado em celular?